Projeto: Márcia Morsch Orientadora: Célia Ceschin Voluntário: Genni Cian
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Galpão 13 da Aaplaj - Cidadela Cultural Antárctica
Primeira Reunião no Galpão da Aaplaj 20/07/2002
Exposições, Reuniões e Ateliê de Artes Plásticas
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Artistas, Trabalhos e Exposições
História e trabalhos de alguns artistas da Associação dos Artistas Plásticos de Joinville ( Aaplaj)
Artista Jane Brüggemann
Artista Jane Brüggemann
Wilson Lamberto Doin
Wilson Lamberto Doin nasceu em 1964, em Santos SP, atualmente reside em Joinville SC a mais de 30 anos que considera joinvillense de coração. Seu estilo é figurativo abstrato, começou sua busca pela arte bem cedo desenhando e pintando tendo como professores Hamilton Machado, luiz Si e Mário Avanchini, todos da Casa da Cultura. Hoje Doin vive em seu atelier onde passa horas a fio entre telas e pincéis, meio isolado do glamur do mundo porque o meu glamur é a minha produção - mais de 1000 trabalhos. Sou um operário da arte, raramente sabemos por onde elas possam ir, elas cruzam fronteiras e atravessam oceanos para encantar olhos e mentes de amantes da arte ante quer que elas aportem. Eu sou um apaixonado pelo que faço e um ansioso pesquizador da forma, cor e textura. Quando algo me desperta a atenção, detenho-me para observar a cena tentando captar a organiozação de seus elementos, a figura, o objeto, o volume, as cores, as texturas, enfim a história para elaborar a plasticidade da forma. Uso ferramentas como: dedo, esponja, pincéis, espátula, formando um casamento entre a poesia e a técnica no pintar T R A B A L H O S
Luciano da Costa Pereira
Artista: Luciano da Costa Pereira
Indio da Costa Negreiros
Artista: Indio da Costa Negreiros
Marli Swarowsky
Artista Jane Brüggemann
Artista Jane Brüggemann
Jane Brüggemann é uma artista que representa a novíssima geração catarinense. Ainda possui poucas participações no circuito de artes plásticas. Por isso mesmo, surpreendeu a todos no ano passado, ao expor na 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. A surpresa decorre do fato de que são raros os artistas que iniciam uma carreira através de uma incursão como essa, de uma envergadura que só se atinge na maturidade absoluta (a do processo criativo), após anos ou décadas de dedicação, e muitas vezes jamais. Ou seja, a artista começou sua carreira pelo que seria o fim, atingindo o topo da montanha sem necessariamente percorrer todas as trevas da íngreme subida, onde tantos e tantos artistas sucumbem e desistem.Se por um lado isso é um privilégio para poucos, por outro coloca a artista diante de uma situação desconfortável, já que as cobranças de continuidade e coerência vêm com a força de um furacão. Guardando as devidas proporções, é a mesma situação vivida pelo artista Cabelo após a Documenta de Kassel, em 1998Charles Narloch.Referências Bibliográfica: http://www1.an.com.br/2002/mai/26/0ane.htm
Jane Brüggemann é uma artista que representa a novíssima geração catarinense. Ainda possui poucas participações no circuito de artes plásticas. Por isso mesmo, surpreendeu a todos no ano passado, ao expor na 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. A surpresa decorre do fato de que são raros os artistas que iniciam uma carreira através de uma incursão como essa, de uma envergadura que só se atinge na maturidade absoluta (a do processo criativo), após anos ou décadas de dedicação, e muitas vezes jamais. Ou seja, a artista começou sua carreira pelo que seria o fim, atingindo o topo da montanha sem necessariamente percorrer todas as trevas da íngreme subida, onde tantos e tantos artistas sucumbem e desistem.Se por um lado isso é um privilégio para poucos, por outro coloca a artista diante de uma situação desconfortável, já que as cobranças de continuidade e coerência vêm com a força de um furacão. Guardando as devidas proporções, é a mesma situação vivida pelo artista Cabelo após a Documenta de Kassel, em 1998Charles Narloch.Referências Bibliográfica: http://www1.an.com.br/2002/mai/26/0ane.htm
Artista Jane Brüggemann
Artista Jane Brüggemann
Wilson Lamberto Doin
Wilson Lamberto Doin nasceu em 1964, em Santos SP, atualmente reside em Joinville SC a mais de 30 anos que considera joinvillense de coração. Seu estilo é figurativo abstrato, começou sua busca pela arte bem cedo desenhando e pintando tendo como professores Hamilton Machado, luiz Si e Mário Avanchini, todos da Casa da Cultura. Hoje Doin vive em seu atelier onde passa horas a fio entre telas e pincéis, meio isolado do glamur do mundo porque o meu glamur é a minha produção - mais de 1000 trabalhos. Sou um operário da arte, raramente sabemos por onde elas possam ir, elas cruzam fronteiras e atravessam oceanos para encantar olhos e mentes de amantes da arte ante quer que elas aportem. Eu sou um apaixonado pelo que faço e um ansioso pesquizador da forma, cor e textura. Quando algo me desperta a atenção, detenho-me para observar a cena tentando captar a organiozação de seus elementos, a figura, o objeto, o volume, as cores, as texturas, enfim a história para elaborar a plasticidade da forma. Uso ferramentas como: dedo, esponja, pincéis, espátula, formando um casamento entre a poesia e a técnica no pintar T R A B A L H O S
Referência Bibliográfica: http://aloartista.com/artista.asp?inCod=1097
Luciano da Costa Pereira
Artista: Luciano da Costa Pereira
Participou, em 1985, do 2º Prêmio Pirelli de Pintura Jovem no MASP - SP. Realizou várias exposições coletivas e individuais. Entre os salões que participou, destacam-se o 44º e 47º Salão Paranaense. Participou de exposição coletiva no Taipei Fine Arts Museum, em Taiwam; 10 Pintores Catarinenses no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; 20 Artistas de Santa Catarina na Fundação Prometheus Libertus, em Florianópolis, entre outras. Realizou exposições individuais no Museu de Arte de Santa Catarina, no Museu de Arte de Joinville, na Galeria Lascaux, na Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina e na Galeria Municipal de Blumenau. Obteve premiação nas 16ª, 18ª e 19º Coletiva de Artistas de Joinville (MAJ), na 1º Mostra da Paisagem Urbana (Aaplaj) e Prêmio Internacional de Artes Plásticas Brasil Extremo Oriente (Taiwam). Foi presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Joinville (1991/1992), diretor do Museu de Arte de Joinville (1994 a 1996) e coordenador da Escola de Artes Fritz Alt (2003). Foi coordenador do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec), da Fundação Cultural de Joinville, desde sua implantação, em 2006, até 2011. Em 2012, coordenou a Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew, na Casa da Cultura, onde é professor na escola de Artes Fritz Alt. É formado em Design de Produtos (Univille) e pós graduado em administração pública e gerência de cidades (Uninter).
Referência Bibliográfica: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/cultura
Artista: Luciano da Costa Pereira
Referência Bibliográfica: http://www.portaljoinville.com.br/v4/facecms/uploads/galeria/pj_1396359849.jpg
Referência Bibliográfica: http://www.portaljoinville.com.br/v4/facecms/uploads/galeria/pj_1396359849.jpg
Indio da Costa Negreiros
Artista: Indio da Costa Negreiros
Arquiteto e Urbanista
-Artista Plástico- Designer. exerce atividades em arquitetura desde 1975.
Desenvolveu inúmeros projetos e coordenou execução de obras ( Revenda -Koentopp
Veículos) ( Programa Revitalização Hoteis Anthurium Park e Joinville Tourist) (
Boites Rariah e Sociedade Harmonia Lra) ( Recomposição Sede Manchester
Processamento de Dados) ( Chefia Depto Arquitetura Promocional Cia. Hansen
Industrial(Atual tigre S.A.) de 1970 a 1982. Fundou a empresa Gabinete
Projecta, as lojas Toque Final e Raffinato, comercializando produtos de
decoraçào e mobiliário projetando e executando expressivas obras residenciais e
comerciais. Funda a empresa Indio Negreiros Arquitetura . Nas artes, realizou
mais de setenta exposiçoes nacionais e internacionais com obras de elevado
nível artístico. Ativo, dinâmico, criativo, cursou a Faculdade de ARQUITETURA E
URBANISMO do Instituto Superior Tupy, concluida em julho de 2010. Além de uma
extrema capacidade criativa, adquiriu experiencias múltiplas em organizar e
planejar, dirigindo entidades que fundou nas artes plásticas e atuando nas
areas sociais presidindo durante oito anos o Banco de Olhos de Joinville e
também a AJOS-Associação Joinvilense de obras Sociais. Vem reestruturando suas
atividades sua trajetória na área de arquitetura e interiores de alto nivel.
Referência Bibliográfica: http://br.viadeo.com/pt/profilehttp://br.viadeo.com/pt/profile/indio.negreiros-da-costa
Marli Swarowsky
Referência Bibliográfica: http://redebonja.cbj.g12.br/ielusc/revi_2005/revi_mod_reg.php?id=0603
Artista Marli Swarowsky
Ruth Buschle
Artista Ruth Buschle
Linda Poll
Artista Aaplaj: Linda Suzana PollLinda Suzana Maciel Poll nasceu em Sant´Ana do Livramento (RS). É graduada em Artes Plásticas pela Univille (Joinville) e pós-graduada em Função Social da Arte pela Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Desenho Artesanal e é mestre em Ciências da Educação pela UPAP (Paraguai). Atualmente, cursa o doutorado em Ciências da Educação também na UPAP. Reside em Joinville. A artista plástica/performática e arte-educadora Linda Poll tem em seu currículo dezenas de exposições individuais e coletivas, diversos prêmios conquistados no Brasil e no exterior e vasta experiência profissional. Foi diretora da Casa da Cultura de Joinville, membro do Conselho Estadual de Cultura (SC), diretora do Espaço Cultural Latino-americano/Casa das Artes Joinville e, atualmente, é coordenadora do Museu Casa Fritz Alt, também em Joinville. Como professora universitária, já ministrou aulas de pintura, escultura, estética, semiótica, teoria da informação e história da arte.
Referência Bibliográfica: http://www.jornalexpresso.com.br/sexta-tem-noite-cultural-na-galeria-municipal-de-arte/
Obras de Linda Poll apresentam reflexões complexas sobre a convivência.
Mario Avancini
ArtistaAaplaj: Mario Avancini
Nasceu em junho de 1926; natural de Rodeio (SC, próximo a Blumenau). Seu pai, Giovanni Avancini, nasceu dentro de um navio vindo da Itália (Nápoles), para o Brasil. Seu pai tem seu nome traduzido para João, com o intuito de conseguir emprego. A mãe, Carlota Trevisani Avancini, italiana, teve oito filhos, sendo que Mário foi o terceiro que nasceu saudável, pois os dois primeiros morreram no parto. Parte da família da mãe de Mario nasceu em Veneza.
Mário viveu em Rodeio uma vida simples e miserável na lavoura, com plantação de arroz e trigo, além de plantio de subsistência como repolho, batata e aipim. Aos seis anos, foi mandado para a escola de padres da região, tendo ali seu primeiro contato com a arte e livros de história da arte italiana, o que o fez conhecer as madonas.Sabendo ler e escrever em italiano, ao sair da escola de padres, costumava fazer esculturas de barro criando muita afeição por elas, chorava quando seus irmãos mais velhos as jogavam no rio. A partir daí, Avancini já sabia que um dia faria esculturas em pedra, e estas não seriam destruídas. Mário foi um garoto melancólico e introspectivo em sua adolescência. Preferia “beliscar” a pedra e fazer máscaras ao invés de passar o dia jogando bola ou caçando passarinhos.Em 1938, sua família migrou para Camboriú, pois uma enchente destruiu a casa que seu pai havia construído. João e Mário trabalharam então numa pedreira, como cortadores de pedra. Suas obras eram feitas com argila e pedra; aprendeu a fazer o corte com o dono da pedreira onde trabalhou em Camboriú.O artista apreciava o exausto dia-a-dia na pedreira, gostava do pirão de farinha de mandioca com carne seca que era seu almoço. O dono do local ensinou a Mário como devia ser feito o corte da pedra.Lá, conheceu Maria Silva, sua futura esposa. Depois de dez anos trabalhando nesta pedreira, em 1944 a família muda-se para São Francisco, com a morte de dois irmãos de Mário. Primeiramente moraram em uma espécie de república. Trabalharam novamente na pedreira, Pedreira das Frias, em que construiu a escultura “O Pescador”. Essa obra de oito metros, caiu ao mar e quebrou ao meio, fazendo com que o trabalho permanecesse embaixo da água até hoje, em função de uma explosão com dinamite perto da obra.Aprendeu muita da química e técnica com Fritz Alt, de quem era aprendiz.Quando o prefeito, João Colin, viu sua escultura, ofereceu à Mário uma bolsa de estudos que acabou com que fizesse com que Mário não aceitasse com medo de perder seu emprego.Em 1946, Mário serve ao exército. Lá, trabalhou como cozinheiro durante dois anos e meio. Quando saiu do exército, casou-se com Maria, que sofria dehidropisia e tinha tumores pelo corpo. Após três meses ficando de cama, deu a luz à primeira filha do casal: Maria da Glória.Dez anos depois, em 1956, muda-se para Joinville onde construiu sua casa e trabalhou como calceteiro da cidade – “Calcei o primeiro paralelepípedo no meio da rua Inácio Bastos, a primeira rua calçada da cidade”. Calçou muitas ruas importantes para a cidade, como a Rua dos Príncipes (no centro da cidade) e a João Colin (uma das principais vias da cidade), que afirma que calçou-a do começo ao fim. Nas horas vagas, dedicava-se aos trabalhos artísticos na pedra, trabalhando com Fritz Alt, mas não deixando de servir à prefeitura. Sofreu um acidente no trabalho, quando tombou de uma altura de 10 metros, fraturando a espinha dorsal, com aproximadamente 40 dias de internação no hospital e volta ao trabalho muito antes do tempo necessário.
Referência bibliográfica: http://artejlle.blogspot.com.br/2013/08/entrevistas-sobre-hamilton-machado.html
Mario Avancini |
Hamilton Machado
Hamilton Machado. Foto: Arquivo pessoal/divulgação. Disponível em: Jornal A Notícia de 26 de ago. de 2012. Disponível em: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2012/09/ha-20-anos-joinville-perdia-quatro-importantes-figuras-de-seu-cenario-artistico-3896926.html
Considerado um grande mestre do desenho pela cena artística de Santa Catarina, Hamilton José Silveira Machado nasceu em 24 de março de 1949, filho de José Machado e Elly Silveira Machado. Pintor e desenhista autodidata, atuou desde 1965.Aos dezesseis anos, fez sua primeira exposição individual, quando saiu de casa para morar sozinho em Curitiba. Visitando uma exposição de pintura, descobriu que sua vocação era a das artes plásticas.De Curitiba, partiu para o Rio de Janeiro onde expôs em vernissages, coletivas e ilustrou o Jornal do Brasil e revistas cariocas de 1971 a 1976, além de tornar-se cenógrafo da Rede Globo e TV Educativa. No RJ, ficou por dez anos. Realizou quatorze exposições individuais dentro e fora do estado e mais de quarenta exposições coletivas no Brasil e exterior.Na Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, atuou na Escola de Artes Fritz Alt como professor de desenho e pintura nas décadas de 70 e 80. Hoje, a sala 10 da Casa possui uma placa em sua homenagem, “Sala Hamilton Machado”, onde são ministradas aulas de desenho e pintura da Escola de Artes Fritz Alt. Casou-se em 1979 com Christina da Silva, com a qual teve a filha Joanna da Silva Machado. Faleceu em 26 de agosto de 1992, aos 43 anos, de uma parada cardíaca. Logo depois de sua morte, a esposa Cristina e a curadora da Fundação Cultural (na época), Margrit Olsen, catalogaram grande parte das pinturas e desenhos de Hamilton, a maioria pertencentes a acervos particulares. Hoje, essas documentações e fotos encontram-se sob responsabilidade da Galeria Viktor Kursancew que, em 1993, organizou uma retrospectiva de sua obra.
Artista: Hamilton Machado. Dois segundos após o Eclipse. 1980. 100 x 50cm. Acervo particular.
Referência bibliográfica: http://artejlle.blogspot.com.br/2013/08/entrevistas-sobre-hamilton-machado.html
Nilson Delai
Artista Aaplaj: Nilson Delai
Atuo nas artes plásticas ativamente e no movimento artístico catarinense e nacional desde a década de 60. Participei de mais de 200 exposições coletivas no Brasil e no exterior e realizei exposições individuais nos mais importantes museus tais como o Museu de Arte de Santa Catarina, Museu de Arte de Joinville, Museu de Arte da Bahia, Museu de Arte Contemporânea de Campinas, além de inúmeras galerias.
Participei, como artista convidado, de alguns dos mais relevantes salões brasileiros de arte, como a Bienal de São Paulo, a II Mostra do Desenho Brasileiro de Curitiba e do Panorama e do Salão da Arte Catarinense.
Referência Bibliográfica:http://www.nilsondelai.com/#!about/c240r
Artista Aaplaj: Nilson Delai
As pinturas que você vê neste site foram criadas a partir de um processo digital que começa com a pintura até escolha dos materiais que compõem a imagem e termina na impressão.Para chegar a um resultado que me satisfizesse, atravessei uma longa pesquisa com tecidos e impressão.
Embora todo o processo de pesquisa e desenvolvimento das telas tenha me dado prazer, especialmente porque tive que aprender bastante, testar muitas vezes e descobrir novos caminhos para chegar aonde eu queria, enfrentei alguns momentos de grande cansaço, após horas de trabalho.
Concluí que o desejo de buscar novas formas de me comunicar (do ponto-de-vista artístico) é muito desafiador e gratificante.
Referência Bibliográfica:http://www.nilsondelai.com/#!about/c240r
Asta dos Reis
Artista: Asta Dos Reis
A maturidade reforçou os principios que sempre cultivei: liberdade de pensar, renovação de principios, compartilhar o conhecimento, respeito à natureza, a identificação do essencial e a aceitação do imponderável.
Referência Bibiliográfica: https://www.blogger.com/profile/08655816552192847524
Môa, Moacir Moreira, hoje radicado em Porto Alegre/RS, nasceu em 1950 em Joinville/SC. Dedica-se às Artes Plásticas desde a década de 70. Já no início de sua produção, mudou-se para São Paulo onde passou a freqüentar os ateliês da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Nesta capital, Môa conheceu artistas, participou de cursos e teve a oportunidade de discutir e vivenciar a arte com dinamismo e intensidade. Trabalhou com desenho, pintura, estandarte e instalação, chegando a participar, em 1976, da Bienal Nacional de São Paulo.
Ao retornar a Santa Catarina, Môa integrou-se ao movimento das artes plásticas local, participando de momentos importantes na história da arte daquele Estado. Na década de 80, residiu durante um período em Porto Alegre/RS e freqüentou o Ateliê Livre do Centro de Cultura, onde participou de oficinas ministradas por diversos artistas e cursou Desenho e História da Arte.
Referências Bibliográficas: Alena Rizi Marmo
Artista Plástica
Mestra em Artes Visuais
Artista Moacir Moreira - Moa
Referencia Bibliográfica: m.ndonline.com.joinville/colunas/persona/14403-proxima-edicao-da-festa-geracao-play-80-sera-no-dia-5-de-agosto.html
Referencia Bibliográfica: m.ndonline.com.joinville/colunas/persona/14403-proxima-edicao-da-festa-geracao-play-80-sera-no-dia-5-de-agosto.html
Artista Aaplaj: Marisa klahr
Célia Ceschin
Artista Aaplaj: Célia Ceschin
Célia Ceschin é Professora de Arte no Ensino Básico desde 1992 e professora universitária desde 1996 nas disciplinas de Gravura e de Tecelagem do curso de Artes Visuais na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, além de mentora do projeto Acervo de Gravuras da Univille.
Natural de Curitiba, Paraná, Célia começou sua formação artística na Escola Profissional de Pintura do Paraná em 1974, tendo aperfeiçoado sua técnica nos ateliês de Luiz Carlos de Andrade Lima e André Kennedy.
Célia Ceschin é um nome que faz parte do panorama artístico de Joinville. Morando na cidade desde 1985, quando chegou para cursar Letras na Fundação Educacional da Região de Joinville, sentiu-se atraída pela técnica da serigrafia e passou a explorar os temas Joinvilenses. (in A Notícia – 06/03/1991). Contudo, graduou-se na primeira turma de Educação Artística da hoje conhecida por Universidade da Região de Joinville.
Desde que aqui chegou, engajou-se no movimento artístico da cidade, participando ativamente da AAPLAJ – Associação de Artistas Plásticos de Joinville, através da qual se familiarizou com os artistas locais construindo sólidas relações que permanecem até hoje.
Com participação em inúmeras exposições e tendo recebido premiações em diversos Salões de Arte, ganhou visibilidade artística que a oportunizaram desenvolver atividades relevantes em sua carreira. Teve um período de auge, quando então, suas obras foram muito solicitadas, sendo também muito divulgadas em jornais.
Desenvolveu em 1989, logotipo, camiseta, cartão e catálogo para o Museu Arqueológico de Sambaqui, Joinville – Santa Catarina. Foi selecionada para o 5º Salão dos Novos da Galeria Victor Kursancew, também em
Natural de Curitiba, Paraná, Célia começou sua formação artística na Escola Profissional de Pintura do Paraná em 1974, tendo aperfeiçoado sua técnica nos ateliês de Luiz Carlos de Andrade Lima e André Kennedy.
Célia Ceschin é um nome que faz parte do panorama artístico de Joinville. Morando na cidade desde 1985, quando chegou para cursar Letras na Fundação Educacional da Região de Joinville, sentiu-se atraída pela técnica da serigrafia e passou a explorar os temas Joinvilenses. (in A Notícia – 06/03/1991). Contudo, graduou-se na primeira turma de Educação Artística da hoje conhecida por Universidade da Região de Joinville.
Desde que aqui chegou, engajou-se no movimento artístico da cidade, participando ativamente da AAPLAJ – Associação de Artistas Plásticos de Joinville, através da qual se familiarizou com os artistas locais construindo sólidas relações que permanecem até hoje.
Com participação em inúmeras exposições e tendo recebido premiações em diversos Salões de Arte, ganhou visibilidade artística que a oportunizaram desenvolver atividades relevantes em sua carreira. Teve um período de auge, quando então, suas obras foram muito solicitadas, sendo também muito divulgadas em jornais.
Desenvolveu em 1989, logotipo, camiseta, cartão e catálogo para o Museu Arqueológico de Sambaqui, Joinville – Santa Catarina. Foi selecionada para o 5º Salão dos Novos da Galeria Victor Kursancew, também em
Referência Bibliográfica: Joinville.http://curtajoinville.com.br/estabelecimento/celia-ceschin/
Artista Aaplaj: Célia Ceschin
Claudia Gern
Artista Aaplaj: Claudia Gern
Abertura da Exposição "Entre Santos e Flores" da Galeria GMAVK. Homenagem a Claudia Gern, em 2011. Foto
de Gleici Erica Schatzmann Kannenberg. Disponível em: http://naf-artedofogo.blogspot.com.br/2011_. Acesso em 09 abr. 2013.
A Fundação Cultural de Joinville viabiliza os recursos necessários à execução de suas atividades e a estrutura da GMAVK é integrada pelos seguintes setores: Coordenação; Educação; Administração; Conselho Consultivo.
A GMAVK funciona anexa à Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior e com sua interdição, está funcionando junto ao prédio da Casa da Cultura na Rua Dona Francisca, 364.
Blog oficial: http://galeriavkjoinville.blogspot.com
Dagmar Parucker
Artista Aaplaj: Dagmar Parucker
Iniciou suas atividades em 1976, foi professora de cerâmica da Escola de Artes Fritz Alt. Frequentou vários cursos em São paulo e no Rio Grande do Sul. Teve um grande destaque em Joinville na utilização da queima de Raku. Grande pesquizadora e icentivadora. Participou de Diversas exposições do País e faz parte do Grupo Barro de Expressão.
Referência Bibliográfica: http://www.portaljoinville.com.br/
Edith Wetzel
Artista Aaplaj: Edith Wetzel
MINHA HISTÓRIA COM JOINVILLE
Meus avós imigraram, mas meus pais já nasceram aqui, e eu também. Sou a filha mais nova, a 12ª. Morávamos na rua 9 de Março, na frente de onde hoje é a Biblioteca Municipal. Na época, aquela praça tinha um coreto no centro e um chafariz em cada lado. Frequentei a Escola Alemã (Deutsche Schule). Fico contente em ver que o prédio na rua Princesa Isabel está bem conservado.
Em 1936, fui trabalhar como enfermeira no Hospital Dona Helena. Sempre gostei de pintar e modelar. Nas folgas, fiz curso de pintura. Aí veio a guerra, e o hospital foi fechado. Me mudei para São Paulo por dois anos. Quando voltei, tive aulas com o seu Fritz Alt. Mais tarde, dei aulas de pintura durante 18 anos.
Também trabalhei no Museu Nacional de Imigração e Colonização por quase meio século. Eu fazia parte da comissão que angariava objetos, pensava na decoração.
Foi um grande prazer! Lembro-me de uma limpeza que fizemos na escada da casa grande. Removemos quatro camadas de tinta! A escada, para mim, é a coisa mais linda daquele museu.
Fizemos muitas exposições – eu, Victor Kursancew, Mário Avancini, Fritz Alt e outros – e hoje há várias obras minhas espalhadas por museus.
Referência Bibliográfica: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2014/03/edith-wetzel-e-parte-fundamental-da-historia-da-arte-joinvilense-4444920.html
Artista Aaplaj: Edson Machado
Um pouco da sua história - Edson Machado, nacido em 1952, na cidade de Joinville S.C. Foi Presidente da Fundação Cultural de Joinville. Presidente do festival de dança de Joinville. Membro do Conselho estadual de Cultura e do conselho Municipal de Cultura . Graduado em Comunicações Sociais pela UFPR, frequentou a Escola de Belas Artes do Paraná, Pós Graduado em educação Fundamentada da Arte. Primeiro Diretor do Museu de Arte de Joinville, Diretor do Clube de Cinema e Presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Joinville.Artista Plástico com mais de 300 exposições no Brasil e no exterior.
Referência Bibliográfica : http://www.netbabillons.com.br/gente/Edsonbush/edsonbusch.htm
Doroti Stadelhofer
Artista Aaplaj: Doroti Stadelhofer
Artista Aaplaj: Doroti Stadelhofer
Eugênio Colin
Artista Aaplaj: Eugênio Colin
Montagem de fotos. À esquerda: foto de Pena Filho. Foto de Eugênio Colin. À direita: COLIN, Eugênio. Amanhecer. 1961, 90 x 60 cm, óleo sobre tela. Fotografia de autoria desconhecida. Coleção Particular. Joinville/SC.
Eugênio nasceu em 29 de julho de 1916. Filho de imigrantes alemães, ainda menino descobriu sua paixão pelo desenho na escola (MOREIRA, 2004). De família tradicional joinvilense, sobrinho e primo de pessoas famosas da política local joinvilense, como Max Colin e João Colin, nunca se envolveu com política (NUNES, 2008). Antes do reconhecimento, expôs em praças, bibliotecas e livrarias.Em 1930, com apenas 14 anos, parte para São Paulo e estuda no Liceu de Artes e Ofícios. Tornou-se mestre de quinze auxiliares em uma indústria de São Paulo, trabalhando com desenho e pintura de bordados e tapeçarias (MOREIRA, 2004)..Eram nos fins de semana e feriados que visitava exposições a fim de buscar por aprendizados, dedicando-se também às aquarelas. Teve como ofício o desenho comercial e como mestre Otto C. Kaesemodel quando atuou com desenhista no Atelier Artístico Libela. Residiu em São Paulo até 1945. Logo quando retornou à Joinville, experimentou a tinta a óleo diante da aquisição acidental dessas tintas, mas passou a gostar do resultado (MOREIRA, 2004).Aos 30 anos, em 1946, expõe no saguão do Palace Hotel, com elogios da imprensa local e boa receptividade do público. No mesmo ano, mora por um tempo no Rio de Janeiro para estudo e aperfeiçoamento. Foi também em novembro do mesmo ano, que expõe “[...] individualmente na Sociedade Harmonia-Lyra durante a exposição de Flores e Arte; evento este que mais tarde viria a se transformar na Festa das Flores. O artista considera essa exposição sua apresentação oficial como pintor” (MOREIRA, 2004, p. 4). Nesse evento, conhece o artista Fritz Alt, que o elogia mas enfatiza a necessidade de Colin achar seu próprio caminho e estilo artístico. Alt afirma que Colin “tem talento, mas não sabe o que faz” (NUNES, 2004, p. 4). Segundo o Caderno de Aniversário de Joinville do Jornal A Notícia de março de 2011 acredita-se que teve Fritz Alt como amigo e um estímulo para as artes. Colin e Alt foram os maiores responsáveis pelo impulso das artes na cidade de Joinville a partir da década de 40 (EUGÊNIO COLIN, 2011). Mesmo assim, depois de uma visita de Colin ao atelier de Fritz Alt, não acontece um estreitamento no relacionamento dos dois.Autodidata, o único ensino em arte que teve foi no Liceu de Artes e Ofícios em SP e em 1949 na Colmeia dos Artistas do Brasil, onde morou por um tempo, no Rio de Janeiro. As aulas que teve foram aulas de Tapeçaria (MAZZARO, 2010). Depois de ficar em SP, quando volta a Joinville depois da Segunda Guerra Mundial, as atividades culturais haviam diminuído.
Referência Bibliográfica:http://artejlle.blogspot.com.br/2013/03/eugenio-colin-biografia.html
Helena Montenegro
Artista Aaplaj: Helena Montenegro
Os primeiros passos na arte foram com as aulas de cerâmica na Casa da Cultura. Helena participou de um grupo chamado Barro e Expressão, que reunia nove mulheres. Depois, num “desejo de expansão da arte resolveu partir para o concreto, ampliando a dimensão das obras.
Referência Bibliográfica: http://www.chacarananda.com.br/eventos/workshop-cure-a-sua-vida/
http://ndonline.com.br/joinville/plural/149272-depois-de-quase-tres-decadas-afastada-de-joinville-helena-montenegro-revisita-suas-obras.html
Eladir Skibinski
Artista Aaplaj: Eladir Skibinski
Abstrato. Cores e formas geométricas predominam nas obras da artista
Abstrato. Cores e formas geométricas predominam nas obras da artista
Conhecida por seus desenhos e pinturas abstratas em formas geométricas, Eladir Skibinski emendou a carreira nas artes plásticas ao trabalho como professora de Educação Artística em diversos colégios.
Nascida em Canoinhas, no Planalto Norte, no dia 1º de agosto de 1939, filha de Walfrido Batista Ribeiro no dia 1º de agosto de 1939, filha de Walfrido Batista Ribeiro e Júlia Corrêa Ribeiro, Eladir teve quase toda a formação escolar em Mafra, para onde a família se mudou. Lá decidiu ser professora e fez o curso Normal (que formava professores). Depois, formou-se em filosofia, ciências e letras pela blumenauense Furb, com com habilitação em educação artística.Na Udesc, em Florianópolis.
Referência Bibliográfica:http://m.ndonline.com.br/joinville/colunas/memoria/114261-a-escola-reflete-a-artista.html
Antonio Mir
Artista Aaplaj: Antonio Mir
Artista Aaplaj: Antonio Mir
O irreverente Mir, nos presenteia com uma exposição inédita, Mãos do Artista, são mãos de porcelana expostas de forma inovadora, as obras foram colocadas nas mesas do restaurante Number Seven, no Pontal Norte de Balneário Camboriú, interagindo com ambientes e clientes, as técnicas usadas (segundo Mir) são mistas e a pintura é abstrata gestual. Acompanhe as fotos, em breve o teaser desse trabalho.
Referência Bibliográfica: http://photocine3000.blogspot.com.br/
Mario Timm
Mário Timm freqüentou a Escola de Música e Belas-artes do Paraná, fez cursos na Casa da Cultura de Joinville e se descobriu artista ao trazer serviço para casa no intuito de aperfeiçoar desenho para uma estamparia. "É na arte que eu me realizo"
Referência Bibliográfica: http://www1.an.com.br/2004/out/26/0ane.htm
Artista Aaplaj: Mario Timm
Artista Aaplaj: Leda Campos
Artista Leda Campos é a homenageada pelo evento e tem exposição na Câmara de Vereadores
Artista Leda Campos é a homenageada pelo evento e tem exposição na Câmara de Vereadores
Da Argila... o Amor” reúne oito obras da ceramista e psicóloga que por 30 anos foi professora da Escola de Artes Fritz Alt. São mandalas que fazem uma retrospectiva da carreira da artista a partir de seu acervo pessoal. Para a mostra, Leda escolheu trabalhos que datam do início dos anos 2000 até o final de 2011. Além da exposição, várias oficinas serão ministradas, gratuitamente, neste período. Além de Leda, outros sete professores vão ensinar sobre temáticas diferentes a respeito da arte. Entre os participantes, destaque para Gilberto Narciso, de Florianópolis, que falará sobre raku e vidrado; e Janete Dallabona, de Blumenau, que ensina sobre fôrmas de gesso.
Referencia Bibliográfica: http://m.portaljoinville.com.br/read.php?call=blogs&id=22155
Marcos Rück
Artista Aaplaj: Marcos Rück
05. “Eco Caleidoscópio Cow”
Artista: Marcos Rück.
Charles Narloch
05. “Eco Caleidoscópio Cow”
Artista: Marcos Rück.
Patrocinador: Vinícola Pericó.
Localização: Joinville Garten Shopping
Comentário do blog: Inicialmente ela estava no Mercado Público de Florianópolis, mas depois foi transferida para Joinville, que até então contava com apenas uma vaquinha!
Referência Bibliográfica:http://www.meusroteirosdeviagem.com/2011/12/as-vacas-de-joinville-e-rio-negrinho-na.html
Charles Narloch
Artista Aaplaj: Charles Narloch
Artista Aaplaj: Charles Narloch
Convidado pela coordenação dos Eventos Especiais do Festival de Dança a embelezar a cidade, Narloch volta a dar o que falar. "A pintura é para manifestar como a sociedade é preconceituosa", diz o artista.
Referência Bibliográfica:http://www1.an.com.br/1999/jul/19/0ane.htm
Artista da Aaplaj: Carmem Ruth
Artista: Flavia Malburg Figueiredo
Artista da Aaplaj: Flavia Malburg Figueiredo Alvacir Scharf, um artista na platéia
Quem vê esse senhor no dia- a -dia, como eu, não imaginaria tratar-se de um grande pintor. Alvacir Scharf tem obras no acervo do MAJ (Museu de Arte de Joinville) e no MASC (Museu de Arte de Santa Catarina), localizado em Florianópolis. O joinvilense, que atualmente mora em Araquari, vive tranquilamente como um anônimo em sua propriedade na zona rural. O estilo do pintor, avaliado pela crítica como primitivo mágico, chama a atenção pela precisão nos traços.
O artista diz que começou a pintar aos 30 anos pois tinha um sonho e admirava muito as pinturas. “Cada pintor cria um estilo próprio para caracterizar seu trabalho. Comecei pintando uma série de mulheres que foi avaliada pela crítica e definida como pintura primitiva mágica”. Esses quadros estão no acervo do MASC. Ele usava o cotidiano como base e pintava a mulher nele. A política era um tema que ele gostava de abordar também. Em um de seus quadros, ele pintou o Palácio do Planalto e dele descia uma tenda de circo, para mostrar que achava a sede administrativa do Poder Executivo uma palhaçada.
Ele não faz contas, mas acha que já pintou em torno de 80 quadros. Alvacir era morador de Joinville, onde tinha um ateliê com suas obras. Quando mudou-se para Araquari, no sítio, diz que deixou as obras lá porque não tinha espaço na nova casa. Nesse meio tempo aconteceu algo que mudou a vida dele. Um curto circuito no ateliê acabou por queimar as mais de 60 obras do artista, que por isso acabou desanimando de pintar. “Tenho dois quadros no MAJ, que por esses dias estavam em exposição. Eles me chamaram para ir lá, se eu queria participar. Sempre me convidam e lembram do meu trabalho.”
Ele não faz contas, mas acha que já pintou em torno de 80 quadros. Alvacir era morador de Joinville, onde tinha um ateliê com suas obras. Quando mudou-se para Araquari, no sítio, diz que deixou as obras lá porque não tinha espaço na nova casa. Nesse meio tempo aconteceu algo que mudou a vida dele. Um curto circuito no ateliê acabou por queimar as mais de 60 obras do artista, que por isso acabou desanimando de pintar. “Tenho dois quadros no MAJ, que por esses dias estavam em exposição. Eles me chamaram para ir lá, se eu queria participar. Sempre me convidam e lembram do meu trabalho.”
Alvacir diz que já faz 15 anos que parou de pintar, mas cada vez que ele fala no assunto acende uma vontade de voltar a exercer a arte. “ Eu pinto algum quadro ainda, geralmente para dar de presente a alguém no aniversário ou casamento, mas para exposições eu nunca mais pintei.” O artista pintava quadros com os mais diversos temas, como “Peso da Inflação e Lamento Ecológico”. Esta última ganhou como prêmio o direito de ser cartão-postal.Quando começou, em 1983, fez a primeira exposição individual, que aconteceu no hall do hotel Tannenhof. “Era muito difícil participar de uma exposição porque era uma seleção muito rigorosa. A crítica era severa. Para entrar numa exposição, tinha que passar pelo curador, ou seja , o crítico. Eu tentei várias vezes e consegui entrar. Participei oito vezes da coletiva de artistas de Joinville, que naquele tempo era um glamour, muito badalado. Era o acontecimento do ano.”
Em uma conversa com Edson Machado, irmão do artista Juarez Machado e diretor do MAJ , o artista diz que chegaram a conclusão de que a arte foi banalizada. “Hoje você pega dois ou três objetos qualquer e sobrepõe e isso já é considerado arte. Os artistas que fazem um trabalho bem elaborado acabam desistindo e perdendo o interesse em expor seus quadros. Na época, existia uma boa safra de artistas em Joinville e hoje quase não tem mais ninguém.”O artista já teve quadros expostos no Salão de Arte Paranaense e guarda até hoje, em uma pasta, recortes de tudo que saía nos jornais da época. Tem inclusive uma matéria na revista Veja citando o pintor e as obras dele. Entre alguns dos documentos que ele ainda guarda, existe cartas da historiadora e crítica de arte Aracy do Amaral, para a qual o artista enviou alguns slides que ela mostraria à uma crítica de arte francesa para que ele pudesse participar de uma exposição de arte na França, que acabou não acontecendo talvez por um pouco de falta de interesse do pintor. “Eu tinha me casado e minha mulher disse que era para eu trabalhar”-completa, aos risos.Ele disse que vendia muitos quadros na época, mas que para poder cobrar uma boa quantia por um quadro, o artista precisa ser bem reconhecido, renomado. “Uma pessoa que compra uma obra de arte às vezes não compra porque gosta, e sim para investimento”. Ele disse ainda que as pessoas que compram obras de arte são muito influenciadas pela crítica para saber em qual artista devem investir. Quanto mais o artista é elogiado pela crítica, mais alto se tona o valor de suas obras e uma grande maioria só fica realmente conhecido depois que morre.
Referência Bibliográfica: http://nossapauta.blogspot.com.br/2011/06/alvacir-scharf-um-artista-na-plateia.html
Referência Bibliográfica: http://nossapauta.blogspot.com.br/2011/06/alvacir-scharf-um-artista-na-plateia.html
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